A GP+ é uma das tecnologias criadas para produção de açúcar celulósico, etanol 2G e outros produtos. É protegida por mais de 67 patentes globais e totalmente demonstrada no Centro de P&D de Thomaston, na Georgia (EUA), e na Planta Industrial BioFlex I, em Alagoas. Compreende sistemas mecânicos, químicos e biológicos integrados para conversão de biomassa em açúcares celulósicos fermentáveis, lignina e vinhaça concentrada.

Robusta e econômica, foi demonstrada em escala industrial utilizando palha de cana de açúcar. O resultado foi um rendimento superior a 1 litro de etanol 2G produzido a partir de 5 toneladas de biomassa.

Uma patente representativa da GP+ é a US Patent 10,3344,303, que descreve o processo de produção de etanol 2G, ácido acético e derivados a partir de hemicelulose extraída da biomassa tratada por explosão com vapor. A GP+ busca ser a tecnologia com menor CAPEX e OPEX disponível no mercado.

Uma das vantagens do processo é que ele não utiliza tratamento ácido na quebra da celulose, o que reduz substancialmente a quantidade de furfural e outros contaminantes para a fase da hidrólise enzimática.

A tecnologia GP+ já foi comercialmente licenciada para dois clientes. Em 2020 a GranBio e a NextChem, do grupo MaireTecnimont, assinaram um acordo de parceria para comercialização global da GP+ com opção de EPC (Engineering, Procurement e Construction) com preço fechado (TKLS).